Você já deve ter ouvido falar que este filme está concorrendo a quatro oscars, incluindo melhor filme, mas acredite: apesar disso, o filme realmente é muito bom.
Eu diria que o filme está num meio termo entre o alternativo e o comercial. Ele não se encaixa confortavelmente em nenhum dos dois lados do front - por vezes é louco demais para ser comercial, por outras caricato demais para ser alternativo. Na trama, uma família viaja do Novo México à Califórnia em uma velha kombi para que a menina (a simpática atriz-mirim Abigail Breslin, de 10 anos, que você viu em Sinais) participe do concurso de miss infantil com o qual sonha em tempo integral. Os membros da família podem ser facilmente etiquetados: o pai é um fracassado que dá palestras motivacionais, o tio é um suicida, o avô um depravado que usa heroína e o irmão fez um voto de silêncio que já dura quase um ano.
Foi-se o tempo em que personagens "muito loucos" eram garantia de bons filmes: hoje em dia, mesmo os filmes comerciais embarcaram nessa para soarem modernos, então essa coisa de juntar um bando de malucos em tramas insólitas tem rendido muita porcaria hollywoodiana. Mas em Pequena Miss Sunshine, a coisa funciona surpreendentemente bem, em grande parte graças ao elenco: todos os atores merecem crédito por uma excelente atuação. É difícil escolher um favorito, mas o tio Frank de Steve Carell pode ser "o homem" do filme: simplesmente brilhante como o suicida especialista em Proust. O jovem Dwayne também merece crédito: mesmo sem dar palavra em grande parte do filme, ele brilha em diversas cenas. Inclusive no momento mais tragicômico do filme. Se eu contar mais, estraga.
O entrosamento do elenco é vital para o filme, já que a idéia é justamente mostrar que só com a união de todos esses loucos as coisas dão certo. Não é a toa que a velha kombi precisa ser empurrada por todos o filme inteiro. O final do filme é de rolar de rir, tirando um sarro com a pedofilia "embutida" nesses concursos de miss infantis. Imperdível. O filme é inteligente mas não é filme cabeça não, pode alugar para ver com o/a namorado/a que ele/a vai dar boas risadas.
Eu diria que o filme está num meio termo entre o alternativo e o comercial. Ele não se encaixa confortavelmente em nenhum dos dois lados do front - por vezes é louco demais para ser comercial, por outras caricato demais para ser alternativo. Na trama, uma família viaja do Novo México à Califórnia em uma velha kombi para que a menina (a simpática atriz-mirim Abigail Breslin, de 10 anos, que você viu em Sinais) participe do concurso de miss infantil com o qual sonha em tempo integral. Os membros da família podem ser facilmente etiquetados: o pai é um fracassado que dá palestras motivacionais, o tio é um suicida, o avô um depravado que usa heroína e o irmão fez um voto de silêncio que já dura quase um ano.
Foi-se o tempo em que personagens "muito loucos" eram garantia de bons filmes: hoje em dia, mesmo os filmes comerciais embarcaram nessa para soarem modernos, então essa coisa de juntar um bando de malucos em tramas insólitas tem rendido muita porcaria hollywoodiana. Mas em Pequena Miss Sunshine, a coisa funciona surpreendentemente bem, em grande parte graças ao elenco: todos os atores merecem crédito por uma excelente atuação. É difícil escolher um favorito, mas o tio Frank de Steve Carell pode ser "o homem" do filme: simplesmente brilhante como o suicida especialista em Proust. O jovem Dwayne também merece crédito: mesmo sem dar palavra em grande parte do filme, ele brilha em diversas cenas. Inclusive no momento mais tragicômico do filme. Se eu contar mais, estraga.
O entrosamento do elenco é vital para o filme, já que a idéia é justamente mostrar que só com a união de todos esses loucos as coisas dão certo. Não é a toa que a velha kombi precisa ser empurrada por todos o filme inteiro. O final do filme é de rolar de rir, tirando um sarro com a pedofilia "embutida" nesses concursos de miss infantis. Imperdível. O filme é inteligente mas não é filme cabeça não, pode alugar para ver com o/a namorado/a que ele/a vai dar boas risadas.
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